quarta-feira, 28 de maio de 2008

Educando financeiramente a próxima geração

Será que seus filhos serão capazes de cuidar da herança que você deixará para eles? Sei que uma pergunta assim pode até causar impacto pela frieza com que eu a faço, principalmente em uma página em que o clima de discussões está muito mais para a ternura e o afeto. Por outro lado, de que servirá o esforço quevocê faz para construir um patrimônio se eles forem incapazes de administrar o que vocêacumulou. Eu defendo, portanto, que simplesmente juntar o dinheiro é menos efetivo do que ensinar a criançada a construir sua própria riqueza ou a tomar conta daquilo que receberem.
Uma pesquisa realizada pela Bovespa em 2004 mostrava que boa parte das mulheres tinha a intenção de poupar para o futuro, mas 83% delas queriam que seus filhos adquirissem também este hábito.
Se o fundamento para a resposta à pesquisa era a infalível “intuição feminina”, entendo que mais do que a intuição, a matemática e a multiplicação do dinheiro gerada pela capitalização dos juros em forma exponencial, são a prova “racional” de que começando mais cedo a juntar, será mais fácil,e até mesmo possível, tornar-se um milionário e, além disso ter vitalidade para usufruir o que acumulou.
Ao verificar em minha tese de doutorado que os bancos cobravam juros mais altos das pessoas físicas, percebi que uma das possíveis causas era a falta de educação financeira. A partir dai, passei a postar informações em meu diário na internet sobre o tema. Com base nas postagens e nas questões que me eram formuladas,escrevi o livro “O que as mulheres querem saber sobrefinanças pessoais”
Vamos começar, então, com a pessoa do espelho. Quero dizer: é mais fácil educar financeiramente os filhos se as mães assim o forem. Nesse sentido, reuni dentre aquelas que recebi, as 24 perguntas mais relevantes sobre seis temas de finanças pessoais que mais preocupavam as mulheres e as respondi.
Como as pesquisas também indicavam que a comunicação das instituições financeiras com o público feminino era ineficiente, meu foco principal foi escrever de uma maneira tão clara e didática que o conteúdo do livro pode ser absorvido integralmente.
Voltando à educação financeira dos filhos, sugiro deixar que eles ''sintam no bolso'', ou seja, decidam com base em suas preferências. Explico: quando você paga diretamente as contas, as crianças perdem a sensibilidade para duas coisas importantes: o valor relativo dos bens e serviços e a noção de restrição doorçamento.
O valor relativo nos ajuda tanto a saber o que é caro e barato para o nosso gosto, como a quantidade de sorvete que devo abrir mão para dar mais uma volta no brinquedo do parque de diversões.
A restrição orçamentária é aquela que nos mostra o quanto podemos fazer com o que temos Coisa muito rara hoje em dia.
A proposta, então, é, quando sair para passear, reserve um determinado valor (lembre-se de ser firme e não alterar a “restrição orçamentária”) e informe a eles o que há disponível para gastar. As escolhas e alocação ficarão por conta da turminha.
Este conselho é meio ''manjado'', mas nunca é demais lembrar: ensine-os a sempre separar um pouco do que ganham para fazer uma poupança. Este item é essencial para uma boa educação financeira dos seus filhos.


Humberto VeigaDoutor em economia e especialista em sistema financeiro, autor do livro “O que as mulheres querem saber sobre finanças pessoais” e do blog http://www.betoveiga.com/

domingo, 11 de maio de 2008

Depressão Pós Parto Masculina- Parte I

Depois de ter me deparado com o assunto da depressão pós parto por conta da mãe do filho de um dos nossos amigo de Blog, e de nós termos colocado a importância de se falar sobre isso no âmbito masculino após ele vermos como ainda hoje é algo pouco discutido e "pincelado" pelas pesquisas na internet, em escassas fontes de informação.

Disponibilizamos inicialmente uma Entrevista feita com a Psicóloga Rita de Cássia Calegari feita no Chat da Revista Época, onde ela responde de forma direta a perguntas dos internautas:
Clique AQUI para ler a entrevista.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Falando mais sobre licença paternidade


A sociedade brasileira de pediatria que mais uma vez falou no assunto: inicialmente o aumento para 15 dias da licença paternidade. A senadora Patrícia Saboya PDT-CE (e-mail: patrícia@senadora.gov.br),mais uma vez, como com o projeto dos 180 dias de licença-maternidade, abraçou a questão dos 15 dias para licença paternidade.
A última, deputada Maria do Rosário PT-RS, (email: dep.mariadorosario@camara.gov.br)apresentou o projeto para a licença de 30 dias.
Como sempre, anda-se a passos lentos. Depois da proposta da deputada Maria do Rosário não se tive mais notícias da senadora Patrícia sobre o seu projeto.

Todos nós aqui do Blog somos a favor para o aumento da licença paternidade e consideramos os 5 dias disponíveis hoje uma vergonha, um desrespeito a nossa posição e nossas necessidades de pai.
Lendo alguns artigos me deparei com o site "Mulheres de Olho" e o depoimento desse senhor:

(...)
"Gutemberg de Macedo é empresário e Presidente da Gutemberg Consultores. Ele não admite a ampliação da licença-paternidade e explica por que:
“O projeto de ampliação da licença-paternidade é um despropósito. Pode ser muito bom para países ricos e pequenos, como Holanda, Suécia ou Dinamarca, mas para um país do tamanho do Brasil, que precisa produzir riquezas e oportunidades para todos, não faz sentido” (….). “Acredito que o executivo sério não vá querer tirar proveito de uma lei como essa. É preciso pensar se compensa ausentar-se por 30 dias para ficar cuidando de uma criança. Uma semana é mais do que suficiente, até porque não é de nossa cultura o pai ficar paparicando os filhotes e não será uma lei que vá fazer com que as pessoas mudem seus hábitos.”

Isso me levou a pensar em que tipo de prioridade se coloca o valor humano e até que ponto essa massa de empresários e similares, com pensamentos de argumentos burocráticos não pesam ( para não dizer "influenciam de forma indireta'") na aprovação de novas propostas legislativas.

Deixe-me pensar se vale a pena ficar 15 ou 30 dias de licença do trabalho para cuidar do meu filho(...)Precisa pensar? Óbvio que sim!!!!!
Vou avaliar a cultura do Brasileiro de não ficar "paparicando os filhotes"(!!!) Agora nosso desejo de passar esse inicio próximos aos nossos filhos são colocados como caprichos, paparicos, coisa desnecessária para os 'machos'.
De onde essa pessoa tirou questionamentos tão esdrúxulos? Despropósito é esse tipo de colocação ainda ser considerada... Ok,ok, para que possa haver um debate é válido.
Para o nosso empresário eu só tenho uma coisa a dizer: lugar de pai é do lado do filho. Não acredito que o executivo sério seja desse tipo. É preciso acreditar em algo melhor, não?

sábado, 3 de maio de 2008

Gostariamos de agradecer a colega blogueira Glauci pelo Selinho que nos enviou!
Ela faz um blog muito bacana, direto do México.
Aqui nós não temos muitos contatos com outros blogs ainda, então hoje podemos dizer que ficamos devemos a quem indicar.
Esperamos mais participações.
Abs
Fábio

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Campanha pela Abolição da Taxa do Acompanhante nos Hospitais

Vi essa nota em um fórum e gostaria de compartilhar com todos, com o desejo de que participem ativamente desse projeto (e de qualquer outro que venha a surgir nesse sentido). É um absurdo a taxa que alguns hospitais cobram para se ter algum apoio no momento do parto. Alguns ainda proibem totalmente qualquer acompanhante. De toda forma, acho que essas sao atitudes inconstitucionais, ilegais. Procurem saber antes, conheçam o hospital; hospitais dizem que a taxa seria para a roupa que o acompanhante usaria dentro do centro cirurgico,onde nao vejo onde aquela vestimenta poderia custar os preços abusivos que eles pedem.

Clique aqui e leia mais informaçoes:
Participe da Campanha contra a Taxa do Acompanhante no Parto!
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