quinta-feira, 2 de junho de 2011
Bebê Beat estréia em Sampa
Nossa antiga colaboradora,a Carol, está realizando o projeto muito sonhado da sua festa com bebês, como vocês leram no post de Junho de 2009 .
Desejamos toda a sorte do mundo e muitas realizações para Carol, que sua pureza e garra te projetem onde você desejar, merece muito sucesso. Ouvi muito falar dessa festa quando escreviamos para o blog, era Liv e Bebê Beat para vida.
Blog : www.bebebeat.blogspot.com
Perfil Bebê Beat no Facebbok
Twitter Bebê Beat
Comunidade no Orkut
Aqui está o flyer virtual com informações da festa.
sábado, 5 de dezembro de 2009
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
sábado, 26 de setembro de 2009
Hoje é dia 26 de Setembro...
Acho que já falamos sobre isso aqui anteriormente. Pena que não temos resultados efetivos e satisfatórios nessa questão...
http://www.youtube.com/watch?v=PT1mDuZyaKY
Paula Diz:
Olá, meu nome é Paula tenho 13 anos e estou na 7ª série e estou fazendo um trabalho sobre o assunto…
A gravidez precoce está se tornando cada vez mais comum na sociedade contemporânea, pois os adolescentes estão iniciando a vida sexual mais cedo.
A gravidez na adolescência envolve muito mais do que problemas físicos, pois há também problemas emocionais, sociais, entre outros. Uma jovem de 14 anos, por exemplo, não está preparada para cuidar de um bebê, muito menos de uma família. Com isso, entramos em outra polêmica, o de mães solteiras, por serem muito jovens os rapazes e as moças não assumem um compromisso sério e na maioria dos casos quando surge a gravidez um dos dois abandona a relação sem se importar com as conseqüências. Por isso o número de mães jovens e solteiras vem crescendo consideravelmente.
É muito importante que haja diálogo entre os pais, os professores e os próprios adolescentes, como forma de esclarecimento e informação.
sábado, 19 de setembro de 2009
Não pode bobear, tem que vacinar !
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Escola antes dos 3 anos é um erro - Steve Biddulph
Infelizmente tive que colocar minha filha na creche... Necessidade, coisas de quem não fez o que devia no tempo que devia. Mas a idéia da creche é essa, não? Para necessidade de pais e mães que precisam trabalhar, estudar, fazer qualquer coisa onde a presença da criança não seja possível?
Não acredito na necessidade da creche para a minha filha de 1 ano.Ela não precisa da creche para se desenvolver. Ela se desenvolve no tempo dela,sem forçar tem todos os estímulos afetivos, didáticos, e é uma criança extremamente esperta. Não é papo de mãe coruja. Acredito que as únicas necessidades para crianças nessa idade sejam os pais mesmo, com interações quando possíveis. Constantemente íamos a pracinha aqui perto de casa. E nesse sentido a creche é desnecessária. Mas se é preciso,não existe outra opção: não hei de me sentir culpada. Visitei doze escolinhas diferentes. Penso ter escolhido a melhor para ela, apesar de evidentimente não achar melhor do que estar com os que lhe são próximos.
Mas a necessidade é nossa. Pelo nosso futuro.
Link para a Entrevista:
http://drauzio.wordpress.com/2007/11/18/escola-antes-dos-3-anos-e-um-erro-steve-biddulph/
domingo, 21 de junho de 2009
Perdeu o sábado de vacinação?
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Festa com bebês? Tem sim, senhor!
Nós ja falamos aqui do projeto Cine Materna, onde é possível assistir um filme no cinema com a compania do seu filhote.
Agora falaremos de outra 'novidade' : ir a uma balada com o seu pequeno.
A idéia é da americana Heather Murphy e se chama ''Baby Loves Disco''.
Encontramos no Blog do Rodrigo Sieiro em uma postagem de abril de 2006 as seguintes considerações:
"Você tem filhos pequenos? Acha completamente ridícula aquela mania da sociedade de achar que você não tem direito à vida social depois que se torna pai/mãe? Bom, eu não posso dizer que seus problemas acabaram (assim como os meus também não) — já que a possibilidade da idéia em questão acontecer no Brasil é, por enquanto, remota — mas uma ex-dançarina nos EUA criou uma festa periódica nos moldes de como começou a Trash 80s por aqui, chamada Baby Loves Disco, que é voltada exatamente para este pequeno nicho de 'sofridas' pessoas: os recém-pais que sentem falta da vida social e das baladas.
Imagine uma balada que — pra começar — tenha um estacionamento de carrinhos de bebê. Um lugar onde você possa ir com seus filhos, com a certeza de que tanto você quanto eles vão se divertir. Música boa, máquinas de bolhas de sabão, brinquedos… Tem tudo lá. Seu filho brinca com outras crianças, dança, se diverte em um lugar seguro, enquanto você faz a sua balada.
Porque pro seu filho se divertir você não precisa necessariamente levá-lo a um desses parques temáticos infantis e ficar sentado com a cara amassada durante uma tarde inteira, e pra você se divertir você não precisa ficar correndo feito um louco atrás de um parente com boa vontade pra ficar uma noite com o seu pequeno. Adorei a idéia, espero que a moda pegue."
Mas sim, mamães e papais, as idéias são universais. Uma brasileira que desconhecia a existência dessa festa americana repassou a uma amiga sua vontade de fazer uma balada onde fosse viável a presença de bebês depois de ter ido ao Cine Materna e visto que era possível criar uma estrutura para ambientar os pequenos . A amiga, muito intíma da internet e do inglês, descobriu a ''Baby Loves Disco'' e ampliou a esperança de que seria cabível fazer uma festa nesses moldes aqui no Brasil.
A príncipio a festa seria testada em São Paulo e Rio de Janeiro com pretenções de correr o Brasil , afinal, o que não faltam são mães e pais pelo país querendo compartilhar experiências com seus filhotes.
Para quem tem acesso ao orkut há uma comunidade. Se tens simpatia pela idéia,enjoy!
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?rl=cpp&cmm=84788945
Carol
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Fraldários de Shopping
Deixam MUITO a desejar... Acho que me surpreendo com poucos, pela tristeza que é achar um fraldário onde seja possível entrar mais de 2 pais...
Fui até a administração do shopping fazer uma reclamação e com muito descaso minhas palavras foram ouvidas...
É preciso um coro!
sábado, 8 de novembro de 2008
Shantala- Massagem para bebês
Shantala, o toque que traz vida
por Denise Gurgel Barbosa
Ela está grávida? Para a mulher essa descoberta é natural e desde a confirmação da gestação já é criado um vínculo com o bebê. Nas semanas seguintes o corpo da mulher muda, as curvas aparecem e durante as quarenta semanas gestacionais a mulher se vinculará cada vez mais ao bebê. Já os homens não devem se render apenas à imaginação durante a gravidez para melhor compreender esse processo natural para a mulher e sim participar ativamente dessa nova fase.
Nesse momento novo dividir como casal a chegada do bebê é essencial para ambos encararem juntos todas as mudanças, pois na gestação nasce uma mãe e também um pai.
Reforçar o vínculo afetivo do pai com o bebê desde a gestação é essencial. O bebê não responde apenas a voz do pai, mas também o seu estímulo tátil. O pai pode massagear suavemente a barriga da gestante com óleo vegetal percebendo os movimentos do bebê e suas respostas, comunicando-se através do toque e criando intimidade com o bebê. A massagem é um auxílio para que o pai possa viver de forma intensa a paternidade desde a gestação.
Esse momento pode ser continuado após o nascimento do bebê através da Shantala, massagem tradicional indiana para bebês e crianças. Esse momento especial é uma oportunidade para o pai ter um contato mais prolongado com seu bebê fortalecendo a vinculação afetiva. O toque carinhoso é a melhor forma do pai se aproximar do bebê após um dia de trabalho. Estabelecer uma rotina incluindo momentos especiais através da Shantala é uma forma de transmitir amor e carinho através das mãos.
Se o pai sentir-se inseguro em massagear o bebê pode-se começar Shantala a três, mãe-bebê-pai com certeza será um momento familiar inesquecível. É interessante para o bebê receber o toque do pai e da mãe, pois são experiências diferentes sensoriais para o bebê. Depois de se habituar com a massagem vale a pena o pai ter esse momento de intimidade sozinho com o seu bebê!
É um momento de grande interação e troca de afeto no qual o ato de tocar torna-se um canal de comunicação diferente no dia-a-dia. A massagem realizada com carinho e atenção estabelece um canal de comunicação corporal, contribuindo para o desenvolvimento de um ambiente tátil-cinestésico onde o pai passa a conhecer melhor o comportamento do bebê, seu esquema e linguagem corporal, dentre outros bennefícios.
A massagem é realizada com o bebê desnudo, sobre as pernas estendidas, sentado no chão, mas não em contato direto com o solo. A coluna deve estar ereta e os ombros relaxados, se necessário use almofadas para apoiar a região lombar. Também é indicado retirar anéis e relógio. O local deve estar tranqüilo, aquecido e acolhedor, a música é opcional. Usa-se óleo de origem vegetal para facilitar o deslizamento das mãos. A aplicação dura de 15 a 30 minutos, dependendo da idade do bebê e aceitação ao toque. A partir de um mês de vida os bebês já podem receber Shantala, respeitando-se apenas a cicatrização umbilical e a descamação da pele. Não há restrições em iniciar Shantala com crianças mais velhas, necessitará apenas de adaptações quanto à postura da massagem.
Para completar a sensação de relaxamento e retirar o excesso de óleo, o pai pode banhar o seu bebê/ criança, deixando o corpo imerso na água. É interessante já deixar o banho pronto antes de iniciar a massagem para não haver dispersão. Com certeza após esse momento a mamãe entrará em ação, pois o bebê desejará ser amamentado e dormirá um sono relaxado!
Permita-se encontrar momentos diários de contato corporal com o bebê, alimentando-o através do toque, onde as palavras não alcançam.
Denise Gurgel Barboza
Fisioterapeuta Saúde Materno-Infantil e professora de Shantala
CREFITO 34310-F
www.cursoshantala.com.br
domingo, 2 de novembro de 2008
Dá licença, eu sou Pai !!!
Nós já falamos sobre o assunto anteriormente, essa campanha já existe a alguns meses e é uma iniciativa da Rede de Homens pela Equidade de Gênero e o Instituto Papai e o Núcleo de Pesquisas em Gênero e Masculinidades.
Estamos de olho no assunto e caminharemos lado a lado com qualquer movimento do meio.
Dá Licença, eu sou Pai!
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
CineMaterna- Cinema e bebês
CineMaterna é projeto para Paternos também.
São sessões de cinema em que é possivel levar os bebês!!!!! Acontecem semanalmente.
Elas sao assíduas, ao contrário desse blog.
MAIS INFORMAÇõES EM: http://www.cinematerna.com.br/
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Dia da Prevenção da Gravidez na Adolescência / Filho é para quem pode
(clique na imagem para aumenta-la. Apoie essa idéia educativa)
:: Filho é para quem pode ::
Por Mônica Montone
Filho é para quem pode!
Eu, não posso! Apesar de ser biologicamente saudável.
Não posso porque desconheço o poço sem fundo das minhas vontades, porque às vezes sou meio dona da verdade e porque não acredito que um filho há de me resgatar daquilo que não entendo ou aceito em mim.
Acredito que a convivência é um exercício que nos eleva e nos torna melhores, mas, esperar que um filho reflita a imagem que sonhamos ter é no mínimo crueldade.
Não há garantias de amor eterno e o olhar de um filho não é um vestido de seda azul ou um terno com corte ideal. Gerar um fruto com o único intuito de ser perfumada por ele no futuro é praticamente assinar uma sentença de sal.
Filhos não são pílulas contra a monotonia, pílulas da salvação de uma vida vazia e sem sentido, pílula “trago seu marido de volta em 9 meses”.
Penso que antes de cogitar a hipótese de engravidar, toda mulher deveria se perguntar: eu sou capaz de aceitar que apesar de dar a luz a um ser ele não será um pedaço de mim e portanto não deverá ser igual a mim? Eu sou capaz de me fazer feliz sem que alguém esteja ao meu lado? Eu sou capaz de abrir mão de determinadas coisas em minha vida sem depois cobrar? Eu sou capaz de dizer “não”? Eu quero, mesmo, ter um filho, ou simplesmente aprendi que é para isso que nascemos: para constituir uma família?
Muitas das pessoas que conheço estão neurotizadas por conta de suas relações com as mães. Em geral, são mães carentes que exigem afeto e demonstração de amor integral para se sentirem bem e, quando não recebem, martirizam os filhos com chantagens, críticas e cobranças.
As mães podem ser um céu de brigadeiro ou um inferno de sal. Elas podem adoçar a vida dos filhos ou transformar essas vidas numa batalha diária cheia de lágrimas, culpas e opressões.
Eu, por exemplo, não consigo ser um céu de brigadeiro nem para mim mesma, quiçá para uma pessoinha que vai me tirar o juízo madrugadas adentro e, honestamente, acho injusto colocar uma criança no mundo já com essa missão no lombo: fazer a mamãe crescer.
Dar a luz a um bebê é fácil, difícil é ser mãe da própria vida e iluminar as próprias escuridões.
Mônica Montone também é autora do livro Mulher de Minutos.
>>> crônica publicada originalmente aqui em 11 de Maio de 2007, anteriormente ao Jornal "O Globo"
A minha opinião? Ter filhos é opção e não destino.
Na hora do sexo, meninas e meninos, antes de entregarem pra Deus, pensem que este ser gerado terá necessidades, não somente econômicas, mas principalmente emocionais e isso não pode ser entregue à natureza - é de responsabilidade das partes envolvidas no processo.
Filho não supre carências e não é a salvação para problemas conjugais. Álias, se olhado por este ângulo, pode ser um dos fatores que mais geram conflitos entre casais, mesmo entre os "resolvidos".
Qual a sua opinião sobre a opção da mulher por não ter filhos ou melhor, sobre a maternidade consciente?
Convido os integrantes do blogue e site "Desabafo de Mãe" a entrarem nesta discussão.
Lembrando que Mônica é também parte integrante do Show "Os Sábados do Domingos", um cabaré filosófico, apresentado aos sábados, às 21h, no Canequinho Café [anexo do Canecão].
Beijus,
Luma
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Síndrome de Couvade
Detectado em 1965 pelo psiquiatra britânico Trethowan que identificou nos companheiros das mulheres grávidas um conjunto de sintomas físicos (enjoos, vómitos) e psicológicos (tensão, insónia e irritabilidade), o "Síndrome de Couvade", fazia no entanto referência a uma cerimónia presente nalgumas sociedades primitivas, em que, quando se aproximava a hora do nascimento de uma criança, os homens simulavam a agonia do parto.
Síndrome de Couvade: a paternidade a flor da pele
A Síndrome de Couvade, não é uma doença, mas um conjunto de sintomas que podem aparecer nos homens durante a gestação. O pai se exprime psicologicamente ao assumir a gravidez apresentando sensações semelhantes aos da companheira grávida. Os futuros pais podem engordar, sofrer com enjôos, desejos, crises de choro ou mesmo depressão.
Os sintomas também demonstram a necessidade que muitos homens têm de se tornarem pais. A ansiedade, aliada a uma forte ligação afetiva e emocional com a mulher, acaba por transferir para o marido uma série de sensações que costumam se manifestar somente na figura feminina.
Pesquisas indicam que a metade da população de futuros pais (54%) desenvolve alguns sintomas relativos à gravidez durante o curso da gestação.
A Síndrome não costuma causar distúrbios psíquicos e normal que aconteça, sendo aconselhável procurar um especialista somente quando a situação foge de controle e passa a incomodar o casal e as pessoas próximas.
www.tuasaude.com/sindrome-de-couvade-a-paternidade-a-flor-da-pelesexta-feira, 8 de agosto de 2008
Senado aprova projeto de 15 dias licença-paternidade
Chamada de primeira página do Jornal do Brasil com assusnto na página de Economia, em 07 de agosto de 2008
(qual será o sentido da palavra 'folga' nesse texto?)
Senado amplia licença-paternidade
Proposta, que agora vai à Câmara, passa de 5 para 15 dias a licença de pais em caso de gravidez da companheira
Fabrício de Castro
fabricio.castro@grupoestado.com.br
O projeto de lei que amplia de cinco para 15 dias o período de licença-paternidade foi aprovado ontem pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, em decisão terminativa. Com isso, a proposta segue direto para a Câmara dos Deputados, para votação.
Pela proposta, os pais passarão a ter 15 dias de licença-paternidade, contados a partir do dia seguinte de nascimento do filho. Em caso de adoção, os pais também terão direito ao benefício. O trabalhador precisará apenas notificar o empregador e apresentar a certidão de nascimento da criança (no caso de nascimento).
Quando o pai programar as férias para o período após o nascimento do filho, a licença-paternidade passará a contar a partir do primeiro dia útil após o fim do afastamento. Assim, se as férias forem de 30 dias, o afastamento total será de 45 dias.
Além disso, a lei proíbe a demissão sem motivos do empregado por um prazo de 30 dias, a contar do fim da licença-paternidade.
Na justificativa do projeto, a senadora Patrícia Saboya (PDT-CE) defende que a atual licença-paternidade, de cinco dias, é “insuficiente para que o pai possa contribuir com uma assistência mais efetiva ao filho e à mãe”.
Patrícia afirma ainda que, mesmo que não seja o ideal, o prazo ampliado servirá para que o pai estabeleça um vínculo com o filho, em um momento em que “a mãe pode se sentir fragilizada devido ao período de gravidez ou em conseqüência da recuperação pós-parto.”
Essa também é a visão do encarregado Fábio Kameoka, de 29 anos. Sua companheira, a auxiliar-administrativa Fabiana Christel dos Santos, de 27 anos, está grávida de cinco meses. “É importante ter mais tempo de licença, porque assim o pai vai poder ajudar a mulher nas tarefas domésticas e a tomar conta da criança”, diz. “Se a lei for aprovada, vai ser ótimo.”
Kameoka já se programou para tirar férias em dezembro, quando seu filho deve nascer. “A idéia é aproveitar as férias e a licença para ficar mais tempo com o bebê.”
A notícia também foi bem-recebida pelo secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves. “Essa é uma reivindicação antiga dos trabalhadores”, afirma. “O pai também precisa ter tempo livre para passar com a mãe e a criança.”
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sábado, 5 de julho de 2008
Pai adotivo consegue na Justiça "licença-maternidade" em Campinas (SP)
da Agência Folha, em Campinas
O Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, em Campinas (93 km de São Paulo), decidiu ontem conceder uma licença de três meses a um pai solteiro que adotou uma criança. Ele obteve o mesmo direito que uma mãe adotiva no serviço público conseguiria.
A decisão abre precedente para casos semelhantes de pais solteiros que adotem filhos.
Por 15 votos a 4, os juízes do TRT foram favoráveis ao direito do assistente social do próprio tribunal Gilberto Antonio Semensato, 42, de obter a licença para cuidar da filha, adotada por ele aos quatro meses. O Ministério Público também foi a favor do benefício.
O artigo 210 da lei 8.112/90, que trata do regime jurídico dos servidores públicos civis da União, diz que "à servidora que adotar ou obtiver a guarda judicial de criança de até um ano serão concedidos 90 dias de licença remunerada".
A menina, que tem oito meses hoje, foi abandonada ainda na maternidade pelos pais e passou pela UTI (Unidade de Terapia Intensiva) com problemas respiratórios. Ficou quatro meses em um abrigo de Campinas até ser adotada.
A licença será retroativa, porque o servidor tirou duas férias que estavam atrasadas e licenças de saúde para poder cuidar da menina nesse período.
"Estou muito feliz, porque esse é um precedente para que qualquer homem solteiro que queira fazer uma adoção possa ter os mesmos direitos de uma mãe solteira que também adotou", disse Semensato, servidor federal há 15 anos.
Em 2002, o governo federal sancionou a lei que concedeu às mães adotivas o direito à licença-maternidade e ao salário-maternidade. No caso de Semensato, direitos como salário-maternidade e auxílio-creche já haviam sido concedidos.
O servidor adotou o bebê em março deste ano. Em abril, teve o direito à licença negado pela presidência do TRT, em um processo administrativo. Semensato recorreu --e ontem houve o julgamento do recurso.
Ele usou em sua defesa o artigo 5º da Constituição Federal, que diz que "todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza".
O servidor, que mora com a mãe, de 84 anos, contou que estava na lista de espera para adoção havia dois anos.
Afirmou que já incluiu a menina como dependente no plano de saúde."Essa é uma luta contra a discriminação e quero fazer desta vitória um exemplo para que minha filha saiba lutar pelos seus direitos", disse Semensato.
O TRT da 15ª Região informou não haver relato de decisões semelhantes a essa no país. O TRT tem direito de recorrer da decisão ao Conselho Superior da Justiça do Trabalho, mas o órgão informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não deve fazê-lo.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u418054.shtml
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Educando financeiramente a próxima geração
Será que seus filhos serão capazes de cuidar da herança que você deixará para eles? Sei que uma pergunta assim pode até causar impacto pela frieza com que eu a faço, principalmente em uma página em que o clima de discussões está muito mais para a ternura e o afeto. Por outro lado, de que servirá o esforço quevocê faz para construir um patrimônio se eles forem incapazes de administrar o que vocêacumulou. Eu defendo, portanto, que simplesmente juntar o dinheiro é menos efetivo do que ensinar a criançada a construir sua própria riqueza ou a tomar conta daquilo que receberem.
Uma pesquisa realizada pela Bovespa em 2004 mostrava que boa parte das mulheres tinha a intenção de poupar para o futuro, mas 83% delas queriam que seus filhos adquirissem também este hábito.
Se o fundamento para a resposta à pesquisa era a infalível “intuição feminina”, entendo que mais do que a intuição, a matemática e a multiplicação do dinheiro gerada pela capitalização dos juros em forma exponencial, são a prova “racional” de que começando mais cedo a juntar, será mais fácil,e até mesmo possível, tornar-se um milionário e, além disso ter vitalidade para usufruir o que acumulou.
Ao verificar em minha tese de doutorado que os bancos cobravam juros mais altos das pessoas físicas, percebi que uma das possíveis causas era a falta de educação financeira. A partir dai, passei a postar informações em meu diário na internet sobre o tema. Com base nas postagens e nas questões que me eram formuladas,escrevi o livro “O que as mulheres querem saber sobrefinanças pessoais”
Vamos começar, então, com a pessoa do espelho. Quero dizer: é mais fácil educar financeiramente os filhos se as mães assim o forem. Nesse sentido, reuni dentre aquelas que recebi, as 24 perguntas mais relevantes sobre seis temas de finanças pessoais que mais preocupavam as mulheres e as respondi.
Como as pesquisas também indicavam que a comunicação das instituições financeiras com o público feminino era ineficiente, meu foco principal foi escrever de uma maneira tão clara e didática que o conteúdo do livro pode ser absorvido integralmente.
Voltando à educação financeira dos filhos, sugiro deixar que eles ''sintam no bolso'', ou seja, decidam com base em suas preferências. Explico: quando você paga diretamente as contas, as crianças perdem a sensibilidade para duas coisas importantes: o valor relativo dos bens e serviços e a noção de restrição doorçamento.
O valor relativo nos ajuda tanto a saber o que é caro e barato para o nosso gosto, como a quantidade de sorvete que devo abrir mão para dar mais uma volta no brinquedo do parque de diversões.
A restrição orçamentária é aquela que nos mostra o quanto podemos fazer com o que temos Coisa muito rara hoje em dia.
A proposta, então, é, quando sair para passear, reserve um determinado valor (lembre-se de ser firme e não alterar a “restrição orçamentária”) e informe a eles o que há disponível para gastar. As escolhas e alocação ficarão por conta da turminha.
Este conselho é meio ''manjado'', mas nunca é demais lembrar: ensine-os a sempre separar um pouco do que ganham para fazer uma poupança. Este item é essencial para uma boa educação financeira dos seus filhos.
Humberto VeigaDoutor em economia e especialista em sistema financeiro, autor do livro “O que as mulheres querem saber sobre finanças pessoais” e do blog http://www.betoveiga.com/
domingo, 11 de maio de 2008
Depressão Pós Parto Masculina- Parte I
Disponibilizamos inicialmente uma Entrevista feita com a Psicóloga Rita de Cássia Calegari feita no Chat da Revista Época, onde ela responde de forma direta a perguntas dos internautas:
Clique AQUI para ler a entrevista.
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Falando mais sobre licença paternidade
A sociedade brasileira de pediatria que mais uma vez falou no assunto: inicialmente o aumento para 15 dias da licença paternidade. A senadora Patrícia Saboya PDT-CE (e-mail: patrícia@senadora.gov.br),mais uma vez, como com o projeto dos 180 dias de licença-maternidade, abraçou a questão dos 15 dias para licença paternidade.
A última, deputada Maria do Rosário PT-RS, (email: dep.mariadorosario@camara.gov.br)apresentou o projeto para a licença de 30 dias.
Como sempre, anda-se a passos lentos. Depois da proposta da deputada Maria do Rosário não se tive mais notícias da senadora Patrícia sobre o seu projeto.
Todos nós aqui do Blog somos a favor para o aumento da licença paternidade e consideramos os 5 dias disponíveis hoje uma vergonha, um desrespeito a nossa posição e nossas necessidades de pai.
Lendo alguns artigos me deparei com o site "Mulheres de Olho" e o depoimento desse senhor:
(...)
"Gutemberg de Macedo é empresário e Presidente da Gutemberg Consultores. Ele não admite a ampliação da licença-paternidade e explica por que:
“O projeto de ampliação da licença-paternidade é um despropósito. Pode ser muito bom para países ricos e pequenos, como Holanda, Suécia ou Dinamarca, mas para um país do tamanho do Brasil, que precisa produzir riquezas e oportunidades para todos, não faz sentido” (….). “Acredito que o executivo sério não vá querer tirar proveito de uma lei como essa. É preciso pensar se compensa ausentar-se por 30 dias para ficar cuidando de uma criança. Uma semana é mais do que suficiente, até porque não é de nossa cultura o pai ficar paparicando os filhotes e não será uma lei que vá fazer com que as pessoas mudem seus hábitos.”
Isso me levou a pensar em que tipo de prioridade se coloca o valor humano e até que ponto essa massa de empresários e similares, com pensamentos de argumentos burocráticos não pesam ( para não dizer "influenciam de forma indireta'") na aprovação de novas propostas legislativas.
Deixe-me pensar se vale a pena ficar 15 ou 30 dias de licença do trabalho para cuidar do meu filho(...)Precisa pensar? Óbvio que sim!!!!!
Vou avaliar a cultura do Brasileiro de não ficar "paparicando os filhotes"(!!!) Agora nosso desejo de passar esse inicio próximos aos nossos filhos são colocados como caprichos, paparicos, coisa desnecessária para os 'machos'.
De onde essa pessoa tirou questionamentos tão esdrúxulos? Despropósito é esse tipo de colocação ainda ser considerada... Ok,ok, para que possa haver um debate é válido.
Para o nosso empresário eu só tenho uma coisa a dizer: lugar de pai é do lado do filho. Não acredito que o executivo sério seja desse tipo. É preciso acreditar em algo melhor, não?